Nossas incorrespondências. As cartas estéticas e filosóficas para nossas cidades interiores e lugares recônditos. Para também a experiência que nos espera, o outro passo que alargamos. Para até, nossa outridade efêmera. Nossas cartas dos exílios.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Dércio Marques fala ao Música Brasil
Cantor e Compositor mineiro relata sua trajetória
Entrevista da Série Compositores n° 31
Por Adalberto Carvalho e Eduardo Silveira
Dércio integrou a troupe
de Marcus Pereira, mapeou a música do interior do Brasil, produziu
discos fundamentais da nossa história, como "Quadrada das Águas
Perdidas", de Elomar e lançou gente de peso, como a baiana Diana
Pequeno, além de incentivar a terceira geração dos Caymmi, como
fez com Juliana, filha de Danilo e Ana Terra. Nessa pequena
entrevista, ele nos conta um pouco de tudo isso.
Houve um tempo na história fonográfica brasileira
em que o disco independente passou a ter uma importância
crescente entre uma parcela considerável de admiradores
e consumidores. Era nos anos 70 e o pioneirismo
de bravos como Antonio Adolfo e Marcus Pereira,
cada qual em seu estilo, foram essenciais para
a sedimentação desta idéia.
Marcus Pereira era um lutador. No início daquela década, fundava o
selo que levava seu nome. No "cast", nomes já esquecidos,
fundamentais em nossa história musical - Luís Carlos Paraná,
amigo pessoal de Marcus, era um deles. Igualmente importante na
história do selo, temos a doce e ao mesmo
tempo forte figura de Dércio Marques
ENTREVISTA
Adalberto: Nome completo, data e Local de Nascimento.
Dércio Marques: Dércio Rocha Marques / 19/08/1947 / Uberaba/MG.
Adalberto: Como começou sua carreira? Quando você sacou que seu
negócio era música?
Dércio Marques: A "Musa" geralmente, nos concede tal propósito,
nos incita ao caminho. Devemos aceitá-la em comum acordo,
escolhendo o caminho e o propósito que nos complemente na natural
vocação. É dom para que vivamos como artífices.
Digamos que foi uma escolha mais digna para o meu convívio,
aprendizado e doação junto aos meus semelhantes,
aprendendo deles, devolvendo a eles. A arte sempre
nos instiga à procura e antecede soluções.
A estética me serviu para os encontros, a amizade.
O mais, vicissitudes e benefícios,
são acréscimos decorrentes, sacou?
Acompanhe o resto desta entrevista no link:
http://www.nelsons.com.br/informasons/pgtextmusiapresentacao.asp?pcod=117&ptipo=2
Assista também a um vídeo de Dércio no link:
http://www.youtube.com/watch?v=i_KJ1pVRxIw